quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O DEUS QUE QUEBROU PARADIGMAS

Paradigma pode ser entendido por um exemplo, um modelo, uma referencia, uma diretriz, um parâmetro, um rumo, uma estrutura, ou ate mesmo ideal. Algo digno de ser seguido. Podemos dizer que um paradigma é a percepção geral e comum - não necessariamente a melhor - de se ver determinada coisa, seja um objeto, seja um fenômeno, seja um conjunto de idéias.
Definimos paradigma como uma matriz disciplinar que sustenta uma concepção de mundo numa determinada época. Um paradigma possui um modelo de racionalidade no qual se incluem todas as esferas, quer científicas, filosóficas, teológicas, ou de senso comum.
OS RELIGIOSIDADE DOS JUDEOS, A HIPOCRISIA, NAO ADIANTA NOS TEMOS CONHECIMENTO E NAO TEMOS VIDA COM DEUS, DEUS ELE QUER SER ACHEGADO DE NÓS.
Neste ponto, chegaram os seus discípulos e se adiatarem de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Porque falas com ela?..." (João 4.27)
Jesus...

Um mestre...

Um rabi...

Falando com uma mulher?...

Mas não diz uma velha oração...

Graças a Deus, Senhor, porque não nasci...

...nem gentio...

...nem cachorro...

...nem mulher?

Os rabinos não ensinaram que era pecado ensinar uma mulher?....

E ainda uma samaritana!....

Ai já é demaiis!!!

E ele chega tão perto dela...

Mas quem ousa lhe fazer pergunta?

Quem ousa tomar lhe satisfações?

Mas isso é estranho...

Muito estranho...

Algo talvez diferentemente novo estava ocorrendo ali...

Jesus quebrou paradigmas... Talvez mais do que muitos poderiam suportar...

E, nós? Quebramos também?

Ou repetimos os mesmos atos sedimentados pela cultura, e pelo costume?

Seria Jesus muito "moderno"? Muito "inovador" para o seu tempo? Muito ousado?...


“Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente. Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo. Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado”. (Mateus 8.6-8).
O ministério de Jesus restaura a promessa que Deus havia feito a Abraão, mas que tinha sido negligenciada pelo povo de Israel: “em ti serão benditas todas as famílias da terra”. A separação de um povo por Deus era também para estabelecer que, a partir deste mesmo povo, todos os outros deveriam provar das bênçãos que Ele derramaria no mundo. Mas Israel transformou-se num povo exclusivista, que se achava abençoado, que detinha as promessas e, por isso, seria o povo salvo, e não o povo que deveria manifestar a salvação de Deus aos outros povos. Jesus resgatou esta esperança para o mundo. Mesmo sabendo que o homem era centurião romano, portanto gentio, pertencente a uma nação que mantinha um pesado jugo sobre Israel, não levou em consideração estes fatos, apenas viu a fé que brotava do coração daquele homem e também o grande apreço que demonstrava pelo seu criado. Mesmo sabendo que seria terrivelmente criticado por entrar na casa de um romano, Ele se propôs a ir até a casa dele. Jesus não estabeleceu fronteiras, raças, nações e nem privilegiados à sua Palavra. Apenas uma coisa nos separa d’Ele: a nossa fé. Porque sem fé é impossível se achegar a Ele. Com muita tristeza vemos ainda tantas pessoas que se auto-intitulam cristãs, mas com um grande preconceito na sua pregação, na expressão de seu amor e, principalmente, negando as bênçãos de Deus aos que “eles” acham que não são dignos dela. Apesar de Jesus ter vindo para “as ovelhas perdidas da casa de Israel”, Ele não deixou de abençoar a nenhum dos que se achegaram à sua presença. Devemos sempre entender que as bênçãos de Deus são para todos, para toda criatura. Tanto para Jerusalém (os de casa), como para os da Judéia (o nosso povo), como os de Samaria (os que não consideramos dignos de receber), como os dos confins da terra (aqueles que nem conhecemos). Não deve haver limites para a graça de Deus. Não deve haver limites para a nossa pregação. Jesus, ao abençoar o criado do centurião romano, mostrou o verdadeiro sentido da promessa que Deus havia feito a Abraão. O povo de Deus, a nação santa, são todos aqueles que, com fé, confessarem que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Por isso, devemos pregar a Sua Palavra, seja ela oportuna ou não; a tempo e fora de tempo, e a todas as pessoas. Porque onde abunda o pecado, deve superabundar a graça de Deus. Ele deseja se encontrar com os que virão do oriente e do ocidente, pois todos tomarão lugar na mesa com Ele, e com Ele cearão. Falando com Deus: Amado Senhor, perdoa-nos quando, tantas vezes, por preconceito, ou por negligência, não revelamos o teu amor às pessoas que se aproximam de nós. Tantas estão carentes de Tua graça e nós, sendo despenseiros dela, nos negamos a abençoá-las com tua maravilhosa presença. Ajuda-nos e nos dá ousadia para pregar e abençoar as pessoas que nos cercam. É o que te pedimos em nome de Jesus.

2 comentários:

  1. Graça e paz pastor!
    Obrigado por segur o DIVULGADOR.
    Deus te abencoe grandemente no trabalho dEle.

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  2. Muito bom. Só descordo, quando afirma"...o povo judeu..." isso é generalizar. Jesus não reprovou ou criticou o povo judeu, mas seus líderes. quando Jesus faz o discurso de reprovação, ele se dirigiu ao Escribas e Farisaicos, mesmo assim, aos que negligenciavam, ou adulteravam a Lei de D'us, em razão de dogmas, tradições humanas, como está em Mateus 15. Shalom

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